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segunda-feira, 5 de junho de 2017

VIII Seminário de Educação Ambiental


2017 - Ano do Turismo Sustentável 


Na última sexta-feira, dia 02 de junho de 2017, a equipe do IEATA  - Instituto de Estudos Ambientais Trilheiros de Atitude, Daina do Amaral, Mariléia Sauer, e Julia Vanin, participaram do VIII SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL na ALESC - Assembléia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis, organizado pelo Grupo GTEA RH08, com foco em "Turismo Sustentável" haja vista que 2017 foi classificado pela ONU como: “Ano do Turismo Sustentável”.
Um evento composto por palestras e mesas de debate ministradas por educadores, pesquisadores, autoridades públicas, líderes e participantes de instituições voluntárias direcionadas à proteção e conservação do meio ambiente, representantes da comunidade que vivem de renda oriunda do turismo e um público de diferentes níveis de conhecimento, proporcionou a todos os presentes uma troca de múltiplas experiências e manteve todos envolvidos num único assunto "Desenvolvimento Econômico Sustentável".
Mediante distinção dos conceitos de Turismo de Massa (fuga do estresse da realidade) e Turismo Sustentável (peregrinação para contemplação do belo), diferentes dados foram postos em pauta comprovando os benefícios e vantagens do último citado.

Pesquisas revelam que Trilhas e UC (Unidades de Conservação) recebem anualmente cerca de 8 bilhões de visitantes, que gastam, nessa atividade, mais de R$600 bilhões ao ano, tornando o Turismo responsável por 10% do PIB econômico e, ainda assim, visto como inviável ao poder público, pois é analisado através da comparação de apenas dois parâmetros: INVESTIMENTO💰 x ARRECADAÇÃO💸 . Outrora analisado adequadamente, ou seja, levando em consideração todos os parâmetros envolvidos, inclusive os de impactos indiretos (empregos, renda, vendas, economia e melhora da qualidade de vida), mostraram que oferecem 20 vezes mais ganhos do que apenas o valor arrecadado, retornando R$ 7,00 de arrecadação à cada R$ 1,00 investido.📈💵👍🏼
O Turismo é a integração de Atividade + Ambiente + Experiência + Benefícios, que permite a propagação da Educação Ambiental de forma recreativa, pois dispensa a formalidade e monotonia das salas de aula convencionais. Além disso, ao contrário do que se pensava, quando praticada de forma sustentável e planejada, a visitação a Unidades de Conservação (UC's) e Áreas de Proteção (AP's) não é uma atividade potencialmente degradadora, mas sim uma pratica que previne e protege as áreas de queimadas, caça ilegal, conflitos e invasões e por isso vem ganhando força e incentivo.

Dentro da Ilha de Florianópolis, segundo Talita Góes, representante e integrante do Programa "Roteiros do Ambiente", 34 trilhas das mais de 100 existentes já foram resgataras e melhoradas pelo programa que visa recuperar caminhos, antigamente utilizados para engenho, que foram fechados devido ao crescimento exponencial da urbanização.
Da mesma forma o "Movimento Borandá" através do projeto "Caminho da Mata Atlântica" está atuando na estruturação de 3.000 km de trilha, que vai desde o Parque Aparados da Serra (SC) até o Rio de Janeiro (RJ), abrangendo cerca de 45 parques, no intuito de que toda comunidade possa conhecer e adorar a mata de forma segura e sustentável e viver boas experiências durante o trajeto.
Equipe organizadora do GTEA, de Florianópolis/SC, coordenado por Silvane Dalpiaz do Carmo FLORAM.

Juntando-se em defesa da mesma causa, educadores e outros grupos da região (IEATA, Route, ICMBio, Çarakura, etc.) apoiam esses projetos e  desenvolvem outras ações para compartilhar conhecimentos e propagar boas práticas ambientais na busca  de um Mundo Melhor! 🌍 💚 ♻️


Júlia Vanin de Morais - Estudante de Engenharia Ambiental (UPF), voluntária da equipe IEATA.


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